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Você usa purificador? Costuma comprar água mineral? Ou dena na mão da sorte com a água da torneira? Independentemente do caso, você sabe quais os benefícios e malefícios que cada tipo pode trazer para a sua saúde?
Quando falamos disso, queremos focar na qualidade da água, pensar em como ela chega até nós e como e qual pode ser a melhor escolha.
Pensando nisso, trouxemos aqui hoje um pouco sobre água mineral, de torneira e purificada para você entender as diferenças e poder escolher a melhor alternativa para sua casa ou trabalho!
Antes de seguirmos adiante, é importante entendermos quais os indicadores de água potável para, então, entender se eles são seguidos em todos os casos aqui apresentados ou não.
Pois bem, o Ministério da Saúde possui diversos procedimentos de controle a fim de garantir uma água segura para consumo. Segundo a Portaria de Consolidação n° 05, Anexo XX, são realizados testes com mais de 90 parâmetros.
Além de uma água sem cheiro, cor e que seja insípida, há outros indicadores tão importantes quanto: turbidez da água, que é a medida da dificuldade de a luz atravessar a água; cloro livre, utilizado em estações de tratamento; pH (potencial hidrogeniônico), que é o nível de acidez, neutralidade ou alcalinidade; e microrganismos presentes, que podem surgir desde a captação até o transporte para as residências.
Uma das maiores preocupações com a água é o nível de potencial hidrogeniônico, que é definido em uma escala de 0 a 14. Isso por que, quanto mais acidez, ou seja, quanto mais próximo de 0 for a água, mais propensa ela é a inflar problemas de saúde. É o caso dos refrigerantes, que possuem um pH por volta do número 3.
Para a boa saúde das pessoas, o nível de pH da água deve variar entre 7 e 9,5, desta forma estando entre a neutralidade e a alcalinidade. Neste nível, a solução não atrapalha o organismo na tarefa de anular os radicais livres.
Com tudo isso em mente, podemos nos perguntar se a água mineral, a água de torneira ou a água purificada seguem esses parâmetros e, melhor: será que seu consumo é realmente seguro?
Se tem uma coisa que não se pode negar é a popularidade da água mineral, graças a sua praticidade — seja em garrafas de mão ou em galões para casa — e, também, aos esforços midiáticos.
Porém, assim como a água de um abastecimento público, por exemplo, águas minerais precisam seguir algumas características específicas.
A água mineral deve ser captada de forma legal de fontes naturais ou artificiais, tendo em sua composição propriedades químicas, físicas ou fisioquímicas que se diferem das águas comuns. Por exemplo, o nível de pH de uma água mineral costuma variar entre 5 e 8, portanto o melhor é escolher aquela que esteja acima de 7 — informação que deve constar no rótulo.
Para que seja feita a venda desse tipo de água, a empresa precisa atender todos os padrões de qualidades apurados pelo Departamento Nacional de Produção Mineral, realizar o registro na Anvisa e no Ministério da Saúde.
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Embora a água que sai do sistema de tratamento e abastecimento da cidade seja própria para consumo, ela ainda pode sofrer com a contaminação no meio do caminho, nas caixas de água de casa ou mesmo na própria estação de tratamento.
Ainda que as empresas de tratamento sigam diretrizes do Ministério da Saúde para garantir a qualidade da água e haja monitoramento pela ANA (Agência Nacional das Águas), ainda podem ocorrer situações que dificultem esse processo. Pode ser por causa da falta de tratamento de esgoto sanitário ou mesmo causado pela estiagem e a crise hídrica.
Mas, quando essas variáveis não afetam, a água da torneira costuma estar dentro do padrão estabelecido pelo Ministério da Saúde, com um pH em torno de 6 e 7 (neutro).
Uma água filtrada por um purificador tem a garantia de uma água livre do cloro, cheiro, sabor e cor indesejados, além da eliminação de sedimentos, como barro, areia, ferrugem e metais pesados.
Alguns purificadores ainda contam com eficiência bacteriológica e microbiológica e deixam a água com um pH neutro (como já vem da torneira) ou mesmo é capaz de aumentá-lo (deixando mais próximo da alcalinidade), o que permite uma água cem por cento pura e própria para o consumo.
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