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Cerca de 70% do corpo humano é água! Trata-se de um líquido precioso para a vida e correto funcionamento do organismo. Mesmo assim, esse é um tema envolto por uma série de mitos.
Aqui, apresentamos quais são os principais mitos e verdades sobre a ingestão de água. Continue a leitura, confira quais são e conheça mais sobre os benefícios que esse líquido traz ao organismo.
Mito. Essa é uma indicação geral vista nos principais meios de comunicação, mas a quantidade diária exata varia de acordo com o perfil da pessoa.
Por exemplo, quem mora numa cidade quente, tem o costume de se exercitar regularmente e sua com maior facilidade precisa de mais água do que uma pessoa sedentária que mora num local frio e não sua muito.
A lógica é simples: quem perde mais água precisa repor uma quantidade maior. Portanto, o consumo de dois litros não se aplica a todo mundo.
Profissionais da saúde normalmente fazem um cálculo básico para indicar uma quantidade média diária: basta multiplicar seu peso corporal por 35 ml.
Uma pessoa que pesa 60 quilos, por exemplo, teria de beber 2.100 ml de água todos os dias, no mínimo. Em caso de dúvida, consulte um profissional da saúde habilitado para obter uma orientação personalizada sobre o consumo de água.
Verdade. No entanto, a água por si só não possui ação emagrecedora. O que ela faz é provocar sensação de saciedade, portanto, pode ser utilizada de forma estratégica para controlar a fome pouco antes de fazer alguma refeição.
Dessa forma, evita-se o consumo excessivo de alimentos antes da refeição, o que ajuda a manter um consumo calórico baixo, contribuindo positivamente para a perda de peso.
O consumo de água proporciona essa sensação de saciedade porque ela provoca uma distensão do estômago. Ao notar essa reação, o cérebro entende que o organismo já está satisfeito.
Outro ponto importante é que o consumo do líquido libera o hormônio leptina, que atua no estômago e é responsável por enviar ao cérebro a informação de saciedade. Assim, o consumo de alimentos será menor.
Mito. Ainda falando sobre água e emagrecimento, o consumo do líquido gelado não auxilia na perda de peso. Há essa confusão porque o corpo precisa consumir energia para aquecer a água gelada, igualando a temperatura do líquido à corporal.
Esse processo de aquecimento queima calorias, mas a quantidade é mínima. Para aquecer um copo de água gelada, o corpo humano queima entre 4 e 7 calorias. Portanto, não faz diferença nenhuma.
Verdade. A mensagem de que o corpo precisa de água geralmente tarda a chegar ao cérebro. A pessoa costuma sentir sede quando o organismo já está entrando em um processo de desidratação.
Em casos específicos, como o de idosos, demora-se bastante para sentir sede, o que é uma reação comum do corpo. É por isso que se recomenda que idosos façam um consumo frequente de água.
Para evitar a desidratação e os sintomas que ela pode trazer, como tontura, fraqueza, cansaço, sonolência e dor de cabeça, indica-se o consumo de água mesmo se não tiver sede e que seja em pequenas porções ao longo do dia.
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Mito. Na realidade, o chá e o suco são complementos da água. São alternativas para quem não gosta de beber somente água e busca formas de aumentar o consumo diário ingerindo algo que tenha sabor.
Lembre-se que chás e sucos têm calorias, principalmente se adoçados. Portanto, seu consumo deve ser menos frequente, sobretudo se estiver tentando emagrecer.
Uma alternativa para tornar a água mais palatável é saborizá-la com frutas e ervas como a hortelã, tomando o cuidado de não adoçar esse líquido. A proposta é somente dar sabor para a água e não a transformar em suco.
Verdade. A ingestão de água transforma a comida numa pasta no sistema digestório, impossibilitando que seja quebrada em partículas menores, o que é o ideal.
Com isso, o organismo deixa de digerir alimentos completamente e de absorver nutrientes essenciais que estão neles, como minerais e vitaminas.
Outro detalhe importante é que a ingestão do líquido em excesso dilui o suco gástrico, fazendo com que se torne mais fraco. Por isso, perde sua capacidade de digerir o alimento.
Mito. A água em qualquer temperatura é capaz de matar a sede. O mecanismo fisiológico de eliminação da sede diz respeito à quantidade de água que a pessoa consome e não à sua temperatura.
O que acontece é que algumas pessoas acham a água gelada mais palatável, portanto, conseguem beber mais. Assim, livram-se da sede e atribuem isso à temperatura do líquido, mas na realidade é devido à quantidade maior ingerida.
Verdade. Há um ditado popular que fala que a diferença entre o remédio e o veneno está na dose. Se tomar uma quantidade maior do que a prescrita pelo médico, um remédio pode lhe fazer mal ao invés de ajudar. Isso também se aplica ao consumo da água.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), há um limite máximo que leva ao sobrecarregamento do rim, mas ele é praticamente impossível de ser alcançado. Para isso, seria preciso beber cerca de 15 litros por dia.
No entanto, a SBN alerta que há situações em que esse limite é mais baixo, portanto, seria mais fácil de ser alcançado. É o caso de quem pratica esportes de resistência, como os maratonistas.
Verdade! A água pura conta com o diferencial de não ter resíduos contaminantes que podem provocar intoxicações alimentares e doenças como a hepatite A. Para fazer a ingestão de água pura todos os dias é simples, basta investir em um purificador de água para seu lar.
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